quinta-feira, 1 de março de 2012

ALAN SANCHES DEFENDE ESTADUALIZAÇÃO DO HOSPITAL ARISTIDES MALTEZ

O deputado estadual Alan Sanches, presidente municipal do PSD, preocupado com a atual realidade do Hospital Aristides Maltez, que corre o risco de fechar as portas por falta de verbas, em conversa nesta quinta-feira (1), com o presidente da Liga Bahiana Contra o Câncer, Aristides Maltez Filho, durante entrevista no Programa "De Olho na Verdade" ao comunicador Jorge Ribeiro, na Rádio Excelsior da Bahia, sugeriu como saída para o impasse a estadualização do repasse de verbas do Ministério da Saúde para a unidade.

Na ocasião, Alan Sanches assegurou que o assunto será debatido de forma exaustiva em audiência pública na próxima terça-feira (6), na Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, onde todos parlamentares que compõem o colegiado estão empenhados em ajudar a sanar o problema. Maltez Filho concordou com o deputado e acrescentou que já existe um processo neste sentido, mas que depende do consenso entre as autoridades municipais e estaduais.

“Afinal, pelo que o hospital Aristides Maltez representa para o estado, é claro que não se pode tratar o assunto com a letra fria da lei. Os poderes constituídos, os poderes públicos, tem que ter sensibilidade num momentos desses e, levando em consideração que instituição recebe pacientes de 397 dos 417 municípios baianos, a estadualização nesse momento de risco eminente de fechamento seria a melhor saída”, pontuou o deputado, destacando que é importante frisar que o Hospital Aristides Maltez atende diariamente, nada menos, que 3 mil pessoas portadores de câncer exclusivamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

“O processo de estadualizar o Hospital Aristides Maltez foi iniciado pelo próprio secretário de estadual de Saúde, Jorge Solla em 2009, na época em que José Carlos Brito estava à frente da Secretaria Municipal de Saúde, tendo parecer favorável da Comissão Intergestora Bipartite e do Ministério da Saúde. Para mim, isso já deveria ter acontecido”, reforçou Maltez Júnior, explicando que somente em 2011 o hospital teve um déficit de R$ 13,5 milhões e que o recurso repassado mensalmente pela prefeitura, vindo do Ministério da Saúde, é de apenas R$ 5,6 milhões. Por isso, seria necessário um aumento de R$ 2 milhões na verba.

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