Salvador continua sofrendo severamente com as ações de vândalos contra o patrimônio público. O serviço de iluminação pública é o setor mais prejudicado pelas infrações, apesar das ações preventivas e do reparo dos equipamentos danificados pelos vândalos, realizadas pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (SESP).
Nos primeiros 20 dias de março, as equipes de manutenção e reparação de iluminação pública da SESP já registraram atos de vandalismo dos mais diversos tipos na Avenida Otávio Mangabeira, Avenida Caribé, Avenida Luís Viana Filho (Paralela), Avenida Tancredo Neves, Doron e Baixinha de Engomadeira. No período, foram furtados 533 metros de cabos de energia, dezenas de lâmpadas e tampas colocadas nos quadros de medição dos postes de iluminação para evitar que a fiação fique exposta e cause possíveis acidentes e situações, como choques elétricos.
Historicamente, a Avenida Caribé (que liga a Paralela ao Aeroporto), Avenida Otávio Mangabeira (no trecho da Boca do Rio), Viaduto da Rodoviária, Viaduto Raul Seixas, Avenida Vasco da Gama, Avenida Bonocô, Avenida Luís Eduardo Magalhães e Acesso Norte são os trechos mais visados pelos vândalos.
Este ano, os atos de vandalismo já causaram prejuízos de R$ 106.041,48 aos cofres municipais.
O secretário de Serviços Públicos, Marcelo Abreu, afirma que “a SESP não tem outra alternativa a não ser efetuar, imediatamente, os reparos necessários quando os equipamentos de iluminação pública são encontrados danificados e normalizar a iluminação dos locais atingidos”. No entanto, o gestor da SESP faz ponderações quanto aos prejuízos financeiros causados por essas ocorrências:
“a verba destinada para deslocar técnicos, pagar os equipamentos e a mão de obra dos trabalhadores, poderia ser utilizada em novos projetos de modernização e melhorias na iluminação pública de algumas localidades da cidade que necessitam dessas ações; é inadmissível que o dinheiro do contribuinte seja aplicado para sanar esse tipo de problema. Por isso, contamos com o auxilio da população, nos alertando para os atos de vandalismo que acontecem em suas comunidades”, pontua Marcelo Abreu.
Por: Sérgio Toniello
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