quinta-feira, 14 de março de 2013

EMPRESA QUE ASSUME SISTEMA FERRY-BOAT TRABALHA SEM FISCALIZAÇÃO NO MARANHÃO

A tinta branca sobre o nome TWB Bahia nas placas do Terminal de São Joaquim já era um sinal de mudança: hoje, a empresa maranhense Internacional Marítima assume o Sistema Ferry-Boat, após 174 dias de intervenção do governo do estado.

O contrato emergencial entre o governo e nova operadora do ferry é de seis meses. Nesta transição, cerca de 180 dos 580 funcionários que eram da TWB e foram demitidos não serão recontratados porque, segundo estimativa da Internacional, não teriam função.

“Se não tenho serviço para oferecer, por que ter comissárias de bordo? Aqui tinha também tripulação para 10 ou 12 embarcações, mas só temos cinco operando”, disse o diretor-presidente da Internacional, Luiz Carlos Cantanhede, durante o anúncio oficial da extinção do contrato com a TWB, feito pelo vice-governador e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar.

Mudanças - A Internacional também estuda mudanças no sistema. “Eu acho até que não tem que ter horário (fixo de saída). Além disso, tinha um problema de gratuidade exacerbada, além dos idosos que a lei garante”, destacou Cantanhede. Segundo a Agerba, a gratuidade é para crianças menores de 5 anos e pessoas com deficiência física.

Para o diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessôa, não há nada no regulamento da agência que impeça a extinção do horário fixo. “Isso não vai acontecer durante o emergencial, mas é uma nova modelagem que estudamos, para diminuir a ociosidade”, disse.

Usuário assíduo do ferry, o assessor Jucival Andrade dos Santos, 29, não gostou da ideia. “E se não houver demanda de passageiros, o ferry não saí? Isso não existe”. (As informações do Correio)

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