quarta-feira, 6 de março de 2013

PROPOSTA PARA REDUZIR O RECESSO PARLAMENTAR ENFRENTA CRÍTICAS

Mais polêmico que o fim do 14º e 15º salários foi a discussão iniciada ontem sobre a redução do recesso parlamentar na Assembleia de 90 para 60 dias. “(o fim do recesso) Em vez de diminuir, aumenta as despesas da Assembleia. E qual falta faz um ou dois meses em todo o ano? Nenhuma. Deputado pode ficar até seis meses fora que não faz falta. A Assembleia hoje só serve para homologar projetos do governo do estado”, criticou o deputado Targino Machado (PSC). “É o período em que o parlamentar mais trabalha, mais viaja”, argumentou Carlos Geilson (PTN), contrário à ideia.

Além da resistência de parte dos deputados, a proposta do presidente da Assembleia, Marcelo Nilo (PDT), é criticada por não prever mudanças na rotina dos deputados. Atualmente, há dois recessos na Casa: um entre 15 de dezembro e 15 de fevereiro; e outro, em agosto. A proposta analisada pelos deputados é a de reduzir o recesso de fim de ano apenas para janeiro. Ocorre que, na prática, os deputados já não possuem 90 dias de recesso, já que a votação do Orçamento costuma avançar até à última semana de dezembro.

E o reinício dos trabalhos em fevereiro interrompido pelo Carnaval. Indagado sobre a possibilidade de haver “recesso branco” na Casa até o Carnaval, Nilo contemporizou: “Não, isso não vai acontecer”. Para o deputado Paulo Azi (DEM), a proposta em torno do recesso tende a enfrentar barreiras entre os deputados. (As informações do Correio)

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