domingo, 3 de março de 2013

PT BAIANO ANTECIPA CAMPANHA DE GOVERNADOR

Sem poder contar com Jaques Wagner como candidato à próxima eleição estadual, o PT baiano, a exemplo do nacional, resolveu antecipar em um ano as discussões sobre o pleito de 2014. Desfechou ação para a escolha já de um nome com a missão de tentar manter a sigla petista hegemônica na Bahia. Enquanto isso, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) se movimenta para se lançar candidato à Presidência da República, com reflexos na Bahia, onde precisará de palanque.

Se de fato, confirmar a candidatura, Campos dividiria os votos dirigidos a Dilma e tornaria quase certo o segundo turno da eleição presidencial. Por essa razão o ex-presidente Lula e Dilma tentam convencer Campos a não disputar a Presidência em 2014. Além disso, candidato, o governador pernambucano causaria um problemão para a base de Wagner, já que o PSB lançaria candidato próprio a governador.

Reconhecimento - Nesse cenário, o primeiro movimento no tabuleiro sucessório baiano foi dado, concretamente pelo PT, ao reconhecer a postulação de quatro pré-candidatos ao governo do Estado, (em ordem alfabética): o secretário do Planejamento José Sérgio Gabrielli, o ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano, o secretário da Casa Civil, Rui Costa e o senador Walter Pinheiro. Agora, o partido está montando estratégia para a escolha acontecer de forma menos traumática e mais agregadora possível.

Isso será feito com a discussão dos nomes em todos os "fóruns" do PT. E passará pela aprovação do governador Wagner e do ex-presidente Lula. O presidente do PT-BA, Jonas Paulo, explicou que primeiro a direção estadual vai explicar aos quatro postulantes a forma de condução da escolha do nome. Depois, haverá encontros com a base do partido em 12 municípios baianos, começando por Eunápolis no dia 17 de março. (As informações do A Tarde)

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